domingo, 2 de agosto de 2020

Batman existiu na mitologia mesoamericana e seu nome era Camazotz


Um dos trending topics das redes sociais atualmente é o casting do novo filme do Batman, chamado The Batman (2021), com Robert Pattinson no papel principal. Então este pode ser o momento perfeito para investigar melhor uma figura poderosa da mitologia mesoamericana: o Camazotz.

Camazotz significa “morcego da morte” na linguagem maia K’iche’, da região da Guatemala. Esta criatura era um morcego-vampiro gigante, e inspirou estátuas, esculturas e lendas registradas na literatura maia.

Muitas culturas consideram morcegos como criaturas assustadoras porque eles são animais noturnos, e a noite costuma ser associada com a morte. Algumas espécies comuns têm uma aparência não muito atraente, o que causa uma repulsão por humanos. Também não ajuda nada o fato de que a espécie Desmodus rotundus suga sangue de mamíferos.

Na cultura Maia, o morcego-deus Camazotz está ligado com a morte. Muitos pesquisadores acreditam que ele tenha sido inspirado por morcegos-vampiros comuns, mas outros acreditam que ele foi baseado em um morcego-vampiro gigante que tornou-se extinto no período Pleistoceno (2.5 milhões-11,7 mil anos atrás) ou Holoceno (11,6 mil anos atrás).
Civilização maia passou por “Guerra dos Tronos” há 1500 anos


Morcego monstruoso
Segundo o texto mitológico maia Popol Vuh, Zotzilaha era o nome de uma caverna habitada por Camazotz, um monstro com corpo humanoide e cabeça de morcego. Seu nariz parecia uma pequena faca primitiva.

Este monstro atacava suas vítimas pelo pescoço e as decapitava. Esta criatura teria decapitado o herói maia Hunahpu. Ele também foi responsabilizado por ter acabado com a humanidade durante a Era do Primeiro Sol.


Morcego-vampiro gigante
Em 1988 um fóssil de morcego-vampiro gigante foi descoberto na província de Mongas, na Venezuela. Ele era 25% maior que um morcego-vampiro comum, e foi chamado de Desmodus draculae. Outros locais cem que este fóssil foi encontrado são Belize e norte do Brasil. Mas um dente do D. draculae foi encontrado na Argentina. Não se sabe quando esse animal entrou em extinção, mas é possível que ele tenha coexistido com humanos na América do Sul. [Ancient Origins]





Fonte: https://hypescience.com      Por  Juliana Blume

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