quarta-feira, 23 de setembro de 2020

10 segredos escondidos por trás de "Todo Mundo Odeia o Chris"

Todo Mundo Odeia o Chris: série fez sucesso no Brasil com constantes reprises na RecordTV (reprodução)

"Todo Mundo Odeia o Chris" foi exibida pela RecordTV pela primeira vez em 2007. Desde então, a série não só virou um coringa da programação de Edir Macedo - sendo até chamada de "Chaves da Record" - como um importante símbolo cultural para crianças e adolescentes brasileiras neste século.

Mostrando os problemas ocasionados pelo racismo na sociedade de uma forma leve e até didática, a série reconta alguns episódios da vida real de Chris Rock, comediante consagrado de Hollywood que atuou como produtor executivo, roteirista e narrador da versão original da série.


Mas nem tudo que aparece no programa é retratado fielmente como aconteceu na vida real. Em homenagem ao legado da obra, revelamos alguns segredos e curiosidades de “Todo Mundo Odeia o Chris” - hoje disponível também para assinantes do Globoplay. Você já conhecida todos eles?


Família bem diferente

Na série, a família de Chris é formada por Julius (Terry Crews), a mãe Rochelle (Tichina Arnold), o irmão Drew (Tequan Richmond), a irmã Tonya (Imani Hakim) e, claro, o próprio Chris. Na vida real, a composição é bem diferente - na verdade, Chris Rock tem sete irmãos e uma irmã.


Rosalia

Chris Rock e a sua mãe, Rosalia (ou Rose) (AP Photo/Peter Kramer)

Outra mudança bem significante na trama está no nome da mãe de Chris. Na vida real, Rochelle, na verdade, se chama Rosalie.


Outra época

Chris Rock viveu a adolescência entre os anos de 1978 e 1984. Temendo ser comparada à sitcom “That ’70s Show”, o roteirista achou melhor ambientar a sua série entre 1982 e 1987.


Tonya, na verdade, é o irmão

Outra mudança que Chris Rock fez na trama foi transformar o irmão caçuça Tony em Tonya na série. Apesar da mudança de sexo, a personagem de Imani Hakim teve a personalidade (bastante carente na infância) inspirada no irmão da vida real. Tony, aliás, participou da série - mas como o tio Ryan.


O sobrenome da família nunca é mencionado

Essa foi a estratégia adotada por Rock para não misturar realidade e ficção.


A razão do nome

O título da série nada mais é que uma piada com a sitcom “Everybody Loves Raymond” ("Todo Mundo Ama Raymond"), exibida pela CBS de 1996 a 2005, que dá ênfase ao racismo enfrentado por Rock na adolescência.


Tyler James Williams quase foi barrado

Tyler James Williams (Photo by Jordan Strauss/Invision/AP)

Chris Rock teve dúvidas na hora de escalar James Williams no papel de Chris. Segundo ele, o garoto era “muito bonito para viver uma criança que seria odiada por muita gente na trama”. Felizmente, o criador foi convencido pelos produtores a escalar o ator mirim como protagonista da série. Tequan Richmond, que vive o irmão Drew na trama, também fez testes para viver Chris.


Morte de Julius

O programa não se encerra em 1987. A ideia de Chris Rock era encerrar a série antes de 1988, ano da morte de Julius Rock, seu pai na vida real e inspiração para o personagem de Terry Crews. Julius, o verdadeiro, morreu após uma cirurgia de úlcera.


A série não foi cancelada

Em diversas entrevistas, Chris Rock explicou que a série terminou no momento certo. Apesar disso, o criador admite que o programa teve problemas de audiência nas últimas temporadas e, por isso, decidiu pensar no desfecho de Todo Mundo Odeia o Chris de maneira antecipada. "Era exibida numa rede esquisita [a atual The CW], e as pessoas não conheciam o programa quando ele estava no ar. [Mas] após ganhar reprises [nos canais Nickelodeon e MTV], as pessoas vinham até mim e diziam: ‘Nossa, isso é incrível’. Eu respondia: 'Onde vocês estavam na época em que a série estava no ar?'"., comentou Rock em uma entrevista de rádio.


Final inspirado em Sopranos (contém spoilers)

O último episódio mostra a família toda reunida num restaurante, aguardando o resultado de um exame prestado por Chris para um supletivo. O resultado do teste não é falado, apesar do caminhão de Julius surgir logo após a conversa com o número 735 na lataria - pontuação suficiente para a aprovação. Esse encontro e o final aberto fazem referência ao episódio final de Família Soprano, da HBO - para muitos, a melhor série já feita.





Fonte: https://br.vida-estilo.yahoo.com      Por Rafael Monteiro

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