Cientistas da Universidade da Califórnia em Berkeley descobriram que a satisfação emocional de cada um dos cônjuges com o relacionamento conjugal está ligada a um gene que regula o transporte de serotonina no cérebro, informa o serviço de imprensa da Universidade.
Um grupo de pesquisadores durante 20 anos trabalhou com casais de meia-idade e mais velhos. No total, no experimento participaram 156 casais. Ele consistia em que a cada cinco anos os cônjuges contavam aos psicólogos sobre seus sentimentos em relação ao lado emocional do casamento. Além disso, propunha-se lhes também a se comunicarem uns com os outros em laboratório, o que dava aos pesquisadores a oportunidade de avaliar as suas relações reais com base em expressões faciais, tom de voz, temas de conversa.
Durante os estudos descobriu-se que para pessoas que herdaram de cada um dos pais uma versão reduzida do gene 5-HTTLPR, um relacionamento caloroso com o cônjuge é fundamental, por isso elas se sentem extremamente felizes quando predominam emoções positivas. Este gene foi descoberto em apenas 17% dos participantes do experimento.
Para aqueles que herdaram dos pais um ou dois alelos “compridos” do gene 5-HTTLPR, o lado emocional do relacionamento não influenciou o nível de satisfação com o casamento.
O gene 5-HTTLPR é conhecido como o “gene da felicidade” porque ele é responsável pelo transporte de serotonina no cérebro, o que afeta a nossa disposição. A versão curta do gene provoca uma redução do nível de transporte de serotonina, aumentando o risco de depressão, enquanto a versão longa, em contrapartida, aumenta o nível de transporte do “hormônio do prazer”, contribuindo para uma sensação de satisfação com a vida.
Fonte: http://portuguese.ruvr.ru
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